homenageados

FOTO: Arquivo Pessoal
FOTO: Arquivo Pessoal

José Eduardo Escobar Nogueira

Nasceu no ano de 1971 em Fortaleza dos Valos, na época distrito de Cruz Alta. Viveu em Fortaleza até os 12 anos de idade e lá, na escola Leopoldo Meinen, fez o ensino fundamental. Aos 13 anos, ele, os pais, Agenor Nogueira e Dejanir Escobar Nogueira, e o irmão, Jader Escobar Nogueira, foram morar em Pejuçara. Ali passou praticamente toda a adolescência e fez o ensino médio na Escola Ângelo Furian. Nesse período começou a escrever seus primeiros versos.  Aos 18 foi servir o Exército em Cruz Alta e começou a cursar Economia na Universidade de Cruz Alta. Percebendo que não levava jeito com números e estimulado por um oficial, acabou indo fazer o curso de Letras na Universidade de Ijuí.

Foi nessa época, por volta de 1990, que Escobar, nome de guerra pelo qual era chamado no exército, veio para Santa Maria como objetivo de continuar aqui o curso de letras na universidade federal.  Frequentou a UFSM  por dois anos e meio e, por questões familiares, voltou para Pejuçara e para a Universidade de Ijuí. Apesar de não ter se formado em Letras (formou-se em Jornalismo há bem pouco tempo), Escobar é professor de literatura há 27 anos e  trabalha como tal no curso Doctor de Santa Maria e de Passo Fundo.

Hoje mora em Santa Maria..  O menino que escrevia versos nas paredes da escola se tornou um poeta reconhecido e já foi indicado ao Prêmio Açorianos duas vezes. De sua produção, destaca-se: O MEU PRIMEIRO MILAGRE, MILONGOL, CURTA-METRAGEM, PEJUÇARA e BORGES VAI AO CINEMA COM MARIA KODAMA. Escobar também trabalha como palestrante e tem viajado por todo o país dando palestras para professores, estudantes e para o mundo corporativo.


 

Foto: Arquivo de família
Foto: Arquivo de família

Edmundo Cardoso

Edmundo Cardoso nasceu em Santa Maria em 29 de janeiro de 1917 e faleceu, aos 85 anos, em 5 de dezembro de 2002. Frequentou o Colégio Fontoura Ilha,  obtendo o Diploma do então chamado Curso de Guarda-Livros, em 1932.

Desde muito jovem desenvolveu gosto pelas letras e artes. Durante sua vida, foi funcionário da Justiça, jornalista, memorialista, cronista radiofônico, escritor, e também um apaixonado pelo cinema e teatro.

Sua atuação como jornalista iniciou em 1932, aos 15 anos, no Jornal Diário do Interior, onde trabalhou até seu fechamento em 1939. A partir de 1938 começou a escrever para o Jornal  A Razão.Compilou e publicou toda a legislação municipal da época, sob o título, Coletânea de Leis Municipais de Santa Maria (de 1892 à 1940, em nove volumes)e  durante a administração de. Antonio Xavier da Rocha  publicou Um momento na vida do município de Santa Maria (1940). Também é de sua autoria, Uma loja, uma vida (1974), contando a história das Casas Eny. Publicou A História da Comarca de Santa Maria (de 1878 à 1978), em comemoração ao seu centenário. Além disso, publicou uma gama de artigos e crônicas sobre a cidade, cinema, teatro e   personalidades em diferentes jornais e revistas.

Entre suas realizações, foi o idealizador e fundador do 1°Centro Cultural Santa-mariense (1938); um dos fundadores do 1º Clube de Inglês e do primeiro Clube de Cinema de Santa Maria, que durou dez anos (1951-1961); Idealizou também e fundou a Escola de Teatro Leopoldo Fróes (1943- 1983), atuando  como ator e foi seu diretor artístico. Foi membro da Academia Rio-grandense de Letras, ocupando a cadeira nº 28, que pertenceu a João Belém; Foi escolhido um dos patronos da Academia Santa-mariense de Letras, dando nome à cadeira nº 24, ocupada pela poetisa Haydée Hostin Lima.

Participou como ator convidado do filme Os Abas Largas, filmado em Santa Maria no início da década de 60. Foi homenageado com dois documentários: Trajetória cultural de Edmundo Cardoso,  idealizado e dirigido por Nair D’Agostini  do Curso de Artes Cênicas UFSM e Edmundo uma vida multifacetada – idealizado e dirigido por Luiz Alberto Cassol.