sexta-feira, julho 26, 2024
Feira Do Livro 2017TODAS EDIÇÕES

LIVROS QUE SAEM DAS OFICINAS LITERÁRIAS

Duas das obras lançadas neste sábado na Feira do Livro são resultados de oficinas de escrita criativa realizadas na PUC-RS, em Porto Alegre. Irka Barrios participou tanto das oficinas quanto das obras, e conta um pouco sobre a experiência.

Contos para ler a três é o primeiro resultado da oficina de escrita criativa ministrada pelo professor Pedro Gonzaga (que também é um dos organizadores do livro junto à professora Jane Felipe), realizada entre os anos de 2013 e 2015. O ponto de partida desta antologia era mostrar três pontos de vista sobre determinada situação. “A ideia cresceu tanto com a apresentação de temáticas diferentes que se tornou um livro sobre encontros, desencontros, triângulos e quartetos amorosos”, explica Irka.

Segundo ela, todos os alunos chegam bem crus, cada um escrevendo de acordo com o que sua intuição manda e nas oficinas aprendem sobre narrativas e os tipos de narradores, o que funciona melhor com cada um para encontrar sua voz. Antes de fazer a oficina, Irka já escrevia. “Porém, era de uma forma mais intuitiva, imitando alguns autores que admiro. Através da oficina de Pedro Gonzaga, que foi a primeira que fiz, consegui me encontrar e desenvolver o ponto onde me encontro mais como escritora”, esclarece a autora.

Onisciente Contemporâneo é fruto da oficina de criação literária ministrada pelo professor Luiz Antonio de Assis Brasil, que em 2017 completa 32 anos. São alunos de todo o Brasil e a seleção para esta antologia de contos foi um pouco mais rigorosa. “Por um bom tempo, fiz as duas oficinas ao mesmo tempo – uma à tarde e a outra à noite – e foram duas experiências diferentes e muito boas”, relembra a autora. Enquanto uma oficina focava em contos, a do professor Assis Brasil trabalhava mais com narrativa longa, proporcionando uma experiência única.

DSC_0031

Dois livros,  frutos de duas oficinas, foram autografados na praça. (Foto: Pedro Gonçalves/ Lab de Foto e Memória – UNIFRA)

Texto elaborado pela acadêmica Bibiana Campos / Jornalismo – UNIFRA
Prof. responsável: Jornalista Bebeto Badke (MTB 5498)