LIVRO LIVRE
** Sempre às 19h, no Theatro Treze de Maio
- Dia 30 de abril, domingo
- Duca Leindecker – Palestra “Música e Literatura”
Duca Leindecker é instrumentista, compositor, produtor artístico e escritor. Seu primeiro livro, “A Casa da Esquina”, se tornou um best-seller, com mais de 12 edições. O segundo, “A Favor do Vento”, já tem roteiro adaptado para o cinema. Sua obra tem amplo trânsito nas escolas e universidades. Em 2013, lançou seu terceiro livro: “O Menino que Pintava Sonhos”.
- Dia 1º, segunda-feira
- SANKOFA: não vamos falar de nossas cicatrizes
O espetáculo Sankofa: não vamos falar de nossas cicatrizes tem por objetivo homenagear o 20º aniversário de publicação do livro “Os Problemas de Júnior” da escritora santa-mariense Maria Rita Py Dutra. A história foi publicada pela primeira vez em 13 de maio de 2003, coincidindo com a data do Centenário da Sociedade Cultural Ferroviária Treze de Maio ,hoje denominada Museu Treze de Maio (MTM). Sankofa significa “nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para trás”. O ideograma Sankofa é representado por um pato, com o pescoço voltado para trás, carregando uma bolinha na boca. É preciso voltar ao passado e resolver o que ficou pendente. Através da arte, da expressão corporal, da literatura, a proposta pretende ressignificar a luta antirracista e recontar uma história que está invisibilizada. Transformar a tristeza e a dor em enriquecidos fazeres artísticos, exaltando a ancestralidade negra que abriu caminho para chegarmos nos 20 anos do livro “Os Problemas de Júnior”.
- Dia 2, terça-feira
- Espetáculo Histórias do Velho do Saco – com Luciano Pontes (Cia Meia Palavras)
Histórias do Velho do Saco é uma sessão de contos oralizada e cantada pelo ator e escritor Luciano Pontes, que pesquisa na oralidade, nos contos populares e nas linguagens teatrais procedimentos de criação. A lendária figura do “Velho do Saco” ou do “Velho do Surrão”, registrada por Câmara Cascudo, é revisitada, para recontar histórias autorais onde o protagonismo do velho e velha como presença sábia recupera tramas e enredos diversos, cheios de humor e poesia.
- Dia 3, quarta-feira
- Espetáculo O Museu Desmiolado (Trupe Onde a palavra se diverte)
O Museu Desmiolado é um espetáculo verbo-cênico-musical, desdobramento do premiado livro “Museu Desmiolado” do poeta e cantador Alexandre Brito. De maneira surpreendente e divertida, aborda a temática dos museus utilizando canções, poemas e palhaçaria.
- Dia 4, quinta-feira
- Cine TV OVO – Audiovisual e memória
- Cidade de Lona – Doc – 34 min (TV OVO)
Bruno Martins, 30 anos, a partir de um achado na estante de casa, procura organizar e conhecer as histórias e as memórias do Bairro Nova Santa Marta, a maior ocupação urbana organizada da América Latina. Direção: Paulo Tavares.
- Dia 5, sexta-feira
- Clarissa Ferreira
Bate-papo e música com a autora de “Gauchismo Líquido: reflexões contemporâneas sobre a cultura do Rio Grande do Sul” (2022), pela Editora Coragem. Violinista, etnomusicóloga, pesquisadora e compositora do RS, Clarissa Ferreira é bacharela em violino (UFPEL), mestra (UFRGS) e doutora (UNIRIO) em Etnomusicologia, pós graduanda em Arteterapia. Possui quatro singles lançados, e está produzindo seu primeiro álbum autoral que se chamará LaVaca. É criadora do blog e podcast @GauchismoLíquido e da escola online @OficinadeCompositoras.
- Dia 6, sábado
- Ricardo Borges e Quarteto
Com repertório instrumental, o show “Ricardo Borges Quarteto” reúne standards do jazz/mpb, releituras de chorinhos conhecidos (Jacob do Bandolim e Pixinguinha) e composições próprias de Ricardo Borges. Na banda estão os músicos: Lenon de Paula (bateria), Erick Correa (violão), Guilherme Glienke (contrabaixo acústico) e Borges (Guitarra e Bandolim).
- Dia 7, domingo
- Ailton Krenak
- NOVO LOCAL: AUDITÓRIO DO COLÉGIO MARISTA SANTA MARIA
Líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena crenaque. Ailton é também professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro. Ailton participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Brasileira de 1988, na qual protagonizou uma das cenas mais marcantes da mesma: em discurso na tribuna, pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo, segundo o tradicional costume indígena brasileiro, para protestar contra o que considerava um retrocesso na luta pelos direitos dos povos indígenas brasileiros. É o primeiro indígena a assumir uma cadeira em academia de letras, sendo o mais novo membro da Academia Mineira de Letras.
- Dia 8, segunda-feira
- Pão de Queijo e Chimarrão – Diego Dias e Veco Marques
Projeto lançado por Diego Dias (Vera Loca) e Veco Marques (Nenhum de Nós), com releituras instrumentais de clássicos da música mineira com uma roupagem regional do sul. O repertório promete homenagens aos 50 anos do Clube da Esquina e aos 80 anos de Milton Nascimento, intercalados com sucessos de nomes como Flávio Venturini, Lô Borges, Beto Guedes, Ronaldo Bastos, Márcio Borges e Samuel Rosa.
- Dia 9, terça-feira
- Afonso Cruz (Portugal)
Afonso Cruz é escritor, ilustrador, cineasta e músico português. Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas de Madeira. Foi vencedor do Grande Prêmio de Conto Camilo Castelo Branco de 2010 com Enciclopédia da Estória Universal e em 2012 do Prêmio da União Europeia de Literatura com “A boneca de Kokoschka”. Autor dos livros “Jesus Cristo bebia cerveja” (2014), “Flores“ (2016), “Vamos comprar um poeta” (2016), entre outros.
- Dia 10, quarta-feira
- Pedro Lamares (Portugal) – A poesia é uma arma carregada de futuro
Gabriel Celaya dá o mote a um recital que vem de Gil Vicente e Camões aos autores contemporâneos, com os olhos bem fincados no nosso tempo, em busca de futuro. Fala-se de amor e morte (os grandes temas universais da poesia), mas também do medo, de discriminações (raciais, sexuais ou religiosas) e de esperança.
- Dia 11, quinta-feira
- SARAU DXS ATREVIDXS
- Dia 12, sexta-feira
- Natália Borges Polesso
Natalia Borges Polesso é escritora e tradutora. Tem oito livros publicados. Dentre eles, “Amora” (2015), vencedor dos Prêmio Jabuti, Açorianos e da Associação Gaúcha de Escritores (AGEs); “Controle” (2019), seu primeiro romance, vencedor dos prêmios AGEs e Vivita Cartier e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura; “Corpos Secos” (2020), prêmio Jabuti na categoria Romance de entretenimento. Recentemente publicou “A extinção das abelhas”(2021), vencedor do Prêmio Minuano e finalista dos Prêmios Jabuti e São Paulo, e o infantil “Formiguinhas” (2022).