ERA UMA VEZ UMA MENINA QUE SE TORNOU ESCRITORA
Um animado bate-papo na tarde desta segunda, 29, com mediação do patrono Maurício Leite, levou adolescentes e jovens de diferentes escolas de Santa Maria ao Theatro Treze de Maio. Eles foram conhecer um pouco mais das histórias da autora mineira Stella Maris Rezende, que não abre mão de usar o estilo mineiro em seus livros e falas.
Stella teve seu primeiro contato com a literatura aos oito anos, ainda na escola, escrevendo contos em 20 páginas. A professora da turma adorou e disse que ela seria uma ótima escritora. A partir daquele momento, Stella não parou mais de escrever e ler muito. A autora também revelou que os pais e a avó foram seus principais incentivadores para a literatura.
Stella teve o incentivo dos irmãos, já que contava diversas histórias para eles antes de dormir. Todos se reuniam na sala de casa e Stella começava com as três palavras mágicas: Era uma vez. Os irmãos sempre ficaram muito atentos e pediam para ela contar mais e mais vezes.
Aos alunos e alunas das Escolas Municipais de Ensino Fundamental Maria de Lourdes Ramos Castro, Augusto Ruschi e Castro Alves, Stella explicou os processos criativos, assim como um pouco das histórias de cada livro e recebeu uma chuva de perguntas. Uma delas foi sobre o início de sua carreira como escritora e as dificuldades que encontrou. Mesmo dizendo que a arte, de qualquer forma, não é fácil no Brasil, a autora incentivou aos jovens escritores a serem artistas, já que, conforme ela, em cada um de nós existe uma alma sensível para fazer arte.
Fã da autora, a aluna Gabriela Vitória da Rosa Soares, 13 anos, disse ter encontrado um dos livros dela na biblioteca da escola por curiosidade e se encantou ao ler a história de A Mocinha do Mercado Central e todas as significações. Segundo a aluna, o livro de Stella a despertou para novas leituras.
Para a autora a tarde foi muito mágica e cheia de carinhos. Ela e o patrono contam que as expectativas foram superadas com o respeito, educação, atenção e carinho de todos os alunos. Stella afirma também que muito disso se deve aos professores que preparam bem seus alunos. A tarde de bate papo acabou com muitos aplausos e fotos.
Texto elaborado pela acadêmica de Jornalismo/UFN Natália Venturini
Foto: Acadêmica de Jornalismo Mariana Olhaberriet/LABFEM-UFN
Professor responsável: Jornalista Bebeto Badke (MTb 5498)