“Fábulas do Sul” mantém vivas as lendas do folclore gaúcho
“A lenda e a fábula mantêm viva a história de nossos ancestrais”, com esta frase começou o espetáculo “Fábulas do Sul”, do Grupo Ueba, apresentado na tarde deste domingo (1º), no Theatro Treze de Maio. A peça de teatro, que integra a programação cultural da Feira do Livro de Santa Maria, contou algumas das lendas do folclore gaúcho através da ótica de três comerciantes mascates: Joca, Aparício e Charque.
No espetáculo, o grupo estava à procura de um grande tesouro. Durante a jornada, ele se deparou com as histórias da cobra boitatá, do negrinho do pastoreio, do surgimento do chimarrão, da Salamanca do Jarau, entre outras. A apresentação ficou por conta dos atores Dóris Laroque, Maicon Lionço e Pablo Beluck.
Por meio do teatro, a herança dos antepassados está sendo passada adiante. O ator Pablo Beluck, falou sobre a importância de resgatar e valorizar o folclore regional.
“Hoje em dia, infelizmente a tradição de contar histórias entre as famílias está um pouco apagada. Nós, como artistas, temos um papel muito importante de fazer esse resgate e repassar este patrimônio imaterial. Isso é muito importante para as crianças entenderem quem elas são, de onde vieram e para onde vão”, explicou Pablo.
Na busca de encontrar o tesouro, as crianças aprenderam até como fazer um chimarrão. Outro importante ensinamento da apresentação foi a influência dos indígenas na cultura gaúcha, desde os hábitos culinários até a arte e o artesanato. O jeito engraçado que os personagens contaram as histórias foi o que divertiu a criançada. A tarde de domingo na Feira do Livro foi marcada por boas risadas e ensinamentos sobre a importância das lendas na formação do Rio Grande do Sul.
Texto: Heloisa Helena Canabarro (Mtb: 21.562)
Jornalista responsável: Letícia Sarturi (MTB 16.365) – BAH! Comunicação Criativa – Assessoria Feira do Livro de SM
Fotos: Ronald Mendes