NOITE LIVRE PARA A POESIA DE PRADO VEPPO
A quente noite desta sexta, 3 de maio, reuniu familiares, amigos e admiradores do poeta Luiz Guilherme do Prado Veppo no Livro Livre.. A vida e obra de Prado Veppo foram discutidas e relembradas por Vitor Biasoli, Orlando Fonseca, a filha Alba Tereza do Prado Veppo Prola e também pelo escritor homenageado Pedro Brum Santos. Durante o bate-papo, trechos de poemas de Veppo foram recitados pelos convidados.
A conversa na Praça Saldanha Marinho ocorreu como uma homenagem ao escritor, já que em 2019, fazem 20 anos da morte de Veppo. Muitas memórias, sorrisos e lágrimas caíram no decorrer da fala dos amigos poetas e da filha dele.
O professor Biasoli conta que recorda de muitas caminhadas com o poeta. Já Fonseca diz que Veppo sempre estava com três ou quatro livros nos braços. A filha Alba conta que o pai foi muito presente em sua infância. Brum relembra que as poesias rimavam e, mesmo com os temas do cotidiano, Veppo usava técnicas de escrita. Para os quatro, a unanimidade sobre o autor é que ele adorava recitar as poesias que escrevia e, acima de tudo, ter sempre alguém do lado para iniciar o processo criativo.
Conforme a filha , não foi fácil falar sobre o pai, já que ele deixou muitas saudades. Mesmo assim, ela sente-se feliz em poder compartilhar as memórias do escritor, já que ele adorava e incentivava a Feira do Livro. Alba acrescenta ainda que sua primeira obra dele, foi feita para a primeira Feira do Livro de Santa Maria.
Já o professor Brum diz que Veppo viveu para produzir e escrever poesias por 30 anos. Os versos do escritor eram cheios de questões humanas e fatos históricos. Ainda conforme Brum, o poeta sempre colocou muito ritmo, graça, melodia, imaginação e era muito criativo em suas escritas.
Admiradora de Prado Veppo, a arquiteta e mestre em patrimônio cultural Márcia Barroso Kümmel diz que já conhecia a obra do escritor, mas que ficou encantada ao ler o poema Morro do Deus Menino, em que Veppo fala sobre a arte e formas da cidade. Márcia também utilizou esse poema na dissertação de mestrado para homenagear o escritor que adotou a cidade como sua. Para ela, poder ouvir mais sobre ele foi emocionante.
Texto elaborado pela acadêmica de Jornalismo/UFN Natália Venturini
Foto: Denzel Valiente /LABFEM-UFN
Professor responsável: Jornalista Bebeto Badke (MTb 5498)