Histórias de quando havia galos noites e quintais
Antonio Carlos Belchior, ou simplesmente “Belchior”, deixou um vasto legado artístico e continua a inspirar gerações, inclusive no Coração do Estado. Essa referência está no livro “Ano passado eu morri (histórias de quando havia galos noites e quintais)”, lançado na manhã deste sábado, 10, no último dia da 47ª Feira do Livro de Santa Maria. De autoria da Turma do Café (confira abaixo), a obra foi apresentada na Livraria Cesma.
A escrita e a leitura dão ritmo ao grupo de autores que se reúne todas as quartas-feiras em “tertúlias lítero-etílicas”. Nesses encontros, realizados há 18 anos, despertou a ideia de homenagear um dos maiores nomes da MPB e compor a 18ª publicação da fraternidade.
Nas páginas do livro, a sonoridade do cearense foi transformada em inspiração e ganhou palavras. Através delas, a mensagem é clara: “Belchior vive!”. O escritor Antônio Cândido de Azambuja Ribeiro explica que os contos trazem diferentes associações ao artista:
“O importante nos textos é que há alguma referência à obra dele, ou até ele como personagem. Pode ser uma epígrafe, um título, uma música. A partir daí se construiu a ideia”.
O organizador da obra, Odemir Tex Jr., conta que as temáticas de Belchior flutuam sobre assuntos pertinentes na literatura, como a vida, a morte e as paixões.
“É muito fácil de referenciar Belchior porque ele está nessas grandes paixões humanas. Ele representa isso através dessa figura do retirante, do lutador”, comenta o autor de “Supremacia Enzo” e “Silêncio bruno”, presentes na edição.
Lançamento: Ano passado eu morri (histórias de quando havia galos noites e quintais)
Editora: Monstro dos Mares
Autoria: Antônio Cândido de Azambuja Ribeiro, Carlos Rangel, Francisco Ritter, Odemir Tex Jr, Orlando Fonseca, Raul Maxwell, Ronaldo Lippold, Tania Lopes e Vitor Biasoli
Texto: Jornalista Letícia Sarturi (MTb 16365), especial para a Feira do Livro
Foto manchete: Ronald Mendes