CHURRASCO, CHIMARRÃO, FANDANGO E LITERATURA

A Cultura Gaúcha está presente em diversos aspectos de muitas pessoas, até mesmo na literatura. Na Feira do Livro, a banca de número 4, da Martins Livreiro Editora, se dedica  a este segmento com exclusividade. O Rio Grande do Sul é um estado com uma vasta bagagem de lutas e lendas, rico em histórias e em autores. Muitos deles registram em livros aquilo que sabem sobre o nosso chão. Na feira, uma das obras mais procuradas é a História do Rio Grande do Sul, de Moacyr Flores.

A nova aposta da editora é transformar as lendas rio-grandenses em contos infantis. Assim a literatura gaúcha é adaptada para as crianças, proporcionando facilidade na leitura e chamando a atenção dos pequenos. As primeiras obras adaptadas foram Negrinho do Pastoreio e Sepé Tiaraju. O próximo lançamento será da lenda da Mula sem cabeça. “O Negrinho do Pastoreio, por exemplo, conta a história toda ilustrada, então você tem a possibilidade de ler o texto e gravar a imagem daquilo que está sendo contado. O livro preserva a história original, mas adapta para crianças’’, ressalta Luiz Borges, representante da Martins Livreiro Editora. Em dois anos, foram vendidos cerca de 5 mil livros de literatura gaúcha infantil.

A variedade de títulos da cultura regional é ampla, como livros sobre dança, chimarrão, cavalos, lendas e poesias. A editora expõe pela sexta vez na Feira do Livro de Santa Maria e faz em média vinte lançamentos por ano.

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Texto elaborado pelas acadêmicas de Jornalismo/UFN Lilian Streb e Gabriele Braga

Foto: Mariana Olhaberriet/LABFEM-UFN

Professor responsável: Jornalista Bebeto Badke (MTb 5498)