CULTURA NEGRA E LEITURA NA PRAÇA
Na tarde desta sexta-feira, dia 10, o Núcleo de Ações Inclusivas da UFSM trouxe à Feira do Livro mais uma edição da Leitura Inclusiva, desta vez com o tema Cultura Negra. Maria Rita Py Dutra deu início ao aquecimento com as crianças, apresentando-lhes a boneca Alice e enquanto contava um pouco sobre sua jornada de quase 30 anos como professora de todos os tipos de crianças.
Para iniciar a leitura inclusiva, a professora Maria Rita utilizou o refrão inicial do samba Sorriso Negro, que diz “Um sorriso negro, um abraço negro / Traz felicidade / Negro sem emprego, fica sem sossego / Negro é a raiz da liberdade” como introdução à leitura do livro Os Problemas de Júnior, que fala sobre um menino de quatro anos eu mora com a mãe, a dinda e a avó que sofre preconceito de Mano, seu melhor amigo, ao ser chamado de negro apesar das semelhanças, são muito diferentes na aparência.
Sobre os apelidos ofensivos aos colegas, todas as crianças disseram que não os utilizam. “É feio darmos apelidos aos outros, chamar de alemão, de italiano. Temos um nome que é a nossa identidade, nossa cidadania”, expressa a professora. Para finalizar o momento de leitura inclusiva, as crianças foram convidadas a aprender uma dança afro que saudava o Pai Sol e a Mãe Terra.
Texto elaborado pela acadêmica Bibiana Campos/Jornalismo UFN
Foto: Lucas Linck/LABFEM – UFN
Professor responsável: jornalista Bebeto Badke (Mtb 5498)