LEITURA INCLUSIVA: ACESSIBILIDADE PARA TODOS
Na tarde desta sexta-feira, 3 de maio, a praça recebeu mais uma edição da Leitura Inclusiva, desta vez com a presença da Escola Estadual de Educação Especial Doutor Reinaldo Fernando Coser para educação de surdos, Associação de Surdos de Santa Maria (ASSM), 8º Coordenadoria Regional de Educação, Projeto Mãos Livres (UFSM) e foi organizado pelo Grupo de Trabalho Centro RS de Leitura Inclusiva formado através da fundação Dorina Nowill.
As apresentações teatrais no palco da praça tiveram enfoque em situações diárias vividas por aqueles que possuem uma deficiência auditiva, e também conscientizar a plateia em relação ao meio ambiente.
Maria Esther Gomes de Souza, assessora pedagógica de Educação Especial da 8ª Coordenadoria Regional de Educação, é deficiente auditiva, mas possui oralização. Ela ressalta que é de extrema importância a inclusão de libras no dia a dia, pois as pessoas surdas não se sentem confortáveis em sair de casa sem um intérprete.
A professora e educadora especial, Luciana Rodrigues Ruiz defende a inclusão das pessoas surdas e ressalta que a escola em que ministra suas aulas, Escola Estadual Doutor Reinaldo Fernando Coser, é localizada em Santa Maria, mas que abrange alunos de toda a região central do estado.
É o terceiro ano que a leitura inclusiva está presente na Feira do Livro e o primeiro ano com apresentações no palco principal. É de extrema importância social disseminar a linguagem em Libras e conscientizar a todos sobre a deficiência auditiva.
Há 18 anos contribuindo para a formação e fornecendo todo o apoio às pessoas deficientes auditivas, a escola Doutor Reinaldo Fernando Coser localizada no bairro Vila Lorenzi, possui seu ensino voltado somente para atender alunos surdos ou com alguma limitação.
Marta Medeiros, professora dos anos iniciais da escola, ressalta o desconhecimento da população sobre a existência da escola e que a presença no palco da Feira do Livro serviu para dar visibilidade e divulgar o trabalho realizado por eles.
O objetivo é fazer com que as pessoas compreendam a limitação auditiva para que possam se comunicar e também alcançar uma parte da população que desconhece as atividades da escola e a segunda língua oficial do Brasil.
Texto elaborado pela acadêmica de Jornalismo/UFN Juliana Brittes e acadêmico de Jornalismo/UFN Gabriel Leão
Foto: acadêmica de Jornalismo/UFN Mariana Olhaberriet/LABFEM
Professor responsável: Jornalista Bebeto Badke (MTb 5498)